Para aliviar a solidão do isolamento social provocado pela pandemia de Covid-19, houve um aumento na adoção de animais de estimação entre os brasileiros. Uma consequência direta desse comportamento é que os gastos com os cuidados com esses pets também cresceram. Entre 2020 e 2021, houve um salto de 129%. As informações são do Domestic View 2022, estudo realizado pela Kantar, líder em dados, insights e consultoria.
Com a chegada de um novo companheiro, as famílias tiveram de adaptar seus orçamentos. As casas com animais de estimação passaram a gastar menos com alimentação dentro do lar (34%) do que aquelas sem bichinhos (37%). Também reservaram uma quantia menor para custos com serviços públicos – 13% versus 14%.
Em relação aos gastos diretos com os animais, os brasileiros despenderam 70% do orçamento reservado com alimentação – a porcentagem, porém, foi maior nas classes D e E: 79%. Despesas veterinárias aparecem com mais força na classe AB 18%, assim como os custos com acessórios e artigos de higiene (15%).
É válido destacar que, entre as sete praças estudadas pela Kantar, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro foram as que reservaram a maior parte do orçamento doméstico para gastar com os animais: 4%.
DOENÇAS
Ainda dentro do cuidado com os animais, a população deve se conscientizar sobre doenças como, leucemia, lúpus, fibromialgia e mal de Alzheimer. O lúpus faz com que o sistema imunológico ataque as células do próprio corpo, além de causar confusão mental e manchas avermelhadas. O mal de Alzheimer destrói as células cerebrais resultando na perda de memória.
Já a fibromialgia provoca dores pelo corpo todo por longos períodos. Mas não são apenas os humanos que sofrem com essas doenças, os animais também e precisam de cuidados redobrados para evitar que a saúde seja comprometida. “É extremamente importante levar o pet com frequência para fazer exames de rotina a fim de saber se sua saúde está em dia e conseguir diagnosticar precocemente possíveis doenças”, explica a médica veterinária Bruna Fabro.