Há cerca de 2 mil anos, o Coliseu de Roma era frequentemente coberto por um grande toldo manuseado pelos marinheiros da Esquadra Romana. No Brasil, as primeiras referências foram de toldos instalados em comércios no centro de São Paulo e do Rio de Janeiro, em meados do século 20. No entanto, só a partir de 1960, o acessório ganhou espaço nas residências.
Para identificar qual tipo de toldo atenderá a sua necessidade, o usuário precisará optar por determinado material de lona e priorizar a composição arquitetônica ideal para o ambiente que receberá o acessório. “Em nossos projetos, padronizamos as estruturas em aço inoxidável e alumínio com uma pintura eletrostática similar à automotiva; os parafusos de aço são de inox ou latão, com tampas plásticas; todos os toldos recebem tratamento antimofo, antirressecamento e verniz, evitando que a poluição e a sujeira fiquem impregnadas na superfície das lonas, garantindo a durabilidade do produto”, conta o gerente de distribuidores Adhemar Salesi, da Toldos Dias.
Fixos ou móveis, retráteis, enroláveis ou planos, os toldos podem eliminar de 0% a 100% da radiação solar, dependendo da situação de projeto – no entanto, os móveis apresentam maior potencial de atender às diferentes condições de conforto. “Para controlar os ganhos de calor no interior dos ambientes e proporcionar condições de iluminação natural, indicamos o Sistema 5000 – toldo plano com inclinação suave, podendo ter em sua volta os rolos com o telado screen – material que proporciona a melhor relação entre passagem de luz e o bloqueio dos raios ultravioleta ou a lona cristal, quando se quer visibilidade”, explica Salesi.
Nas áreas externas, o profissional indica modelos como o Parasol Fixo 7000 que suporta vento ou chuva. “Para dimensões maiores, recomendo as coberturas tensionadas, compostas basicamente de uma membrana cuja geometria, além de atender a todos os critérios básicos de resistência, integra-se a arquitetura e ao projeto paisagístico”, cita o gerente. Já, de acordo com Salesi, toldos como o Sistema Box são eficientes na proteção e na ampliação de varandas, portas, janelas e áreas de lazer, uma vez que, quando fechado, esse modelo fica totalmente embutido num box.
De acordo com o arquiteto Nelson Solano, a radiação solar tem de ser avaliada sob dois pontos de vista: o da iluminação natural e o do conforto térmico. Do ponto de vista térmico, a quantidade de calor num determinado ambiente vem de quatro fontes: ocupação, iluminação artificial, equipamentos e insolação – a principal em mais de 90% das situações de projeto. Um aspecto fundamental para esse controle térmico é que os elementos de controle da radiação solar sejam colocados externamente às aberturas.
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