Vaidade, teu nome é homem 0 1456

Tratamentos estéticos antes voltados às mulheres já fazem parte do universo masculino

Se antes a indústria cosmética e as novidades de estética e beleza tinham seus holofotes focados nas mulheres, hoje fica difícil ignorar o interesse masculino em cuidar mais da aparência, até mesmo fazendo uso de tratamentos considerados essencialmente femininos.

Para o dermatologista, especialista em tratamento capilar, dr. Arthur Tykocinski, o homem brasileiro é vaidoso sim, e muito, e em nada isso vai derrubar seu status de amante latino ou mexer com a sua masculinidade. “Os homens perceberam que vaidade não tem nada a ver com o sexo, e sim com o bem-estar. Talvez, por isso, hoje os homens façam limpeza de pele, peelings, drenagem linfática, hidratação e busquem alternativas modernas de tratamentos estéticos e capilares”, expõe.

Uma pesquisa feita pela Brasil Research & Consulting, com homens entre 25 e 64 anos em São Paulo, revelou que 82% dos homens acham importante uma pele bem cuidada e 78% acreditam que um corpo esbelto é essencial.

O perfil desses ‘machos’ loucos por estética é o de profissionais liberais, a maioria de classe média e com idade em torno dos 30 anos, que sentem e sabem que a boa aparência gera maior autoconfiança.

Resumo da ópera: o homem quer mostrar um belo topete, barriga tanquinho e modelados bíceps. Uma pessoa fora desses padrões chamaria menos atenção. É o que eles próprios dizem e por isso vão atrás de se cuidar.

A estética do fio

E já que a aparência conta muito no mundo da vaidade, o que dizer dos carequinhas ou daqueles que começam a ter na cabeça a coroinha de padre? Afinal, o cabelo é um item essencial da moda, influi bastante na harmonia facial, e dá o toque de beleza e de jovialidade ao indivíduo. Brincadeiras à parte, e apesar de não constar da pesquisa, os cuidados com as madeixas deixaram há tempos de ser uma preocupação exclusivamente feminina, e a falta delas chega a desestabilizar pelo menos 50% da auto-estima dos homens.

O dr. Arthur Tykocinski afirma que 96% dos homens apresentarão perda de cabelos em estágios variáveis no decorrer de suas vidas. “Normalmente, a calvície masculina começa pelas laterais da cabeça, na região das entradas (que são as atingidas com mais freqüência). Depois, as ‘entradas’ tendem a se fundir logo atrás do ‘topete’, deixando uma ‘ilha’ de cabelo. Com o avanço das entradas, começa a rarefação e afinamento na coroa e por fim, ocorre uma fusão das entradas com a coroa”, explica o médico.

O dr. Arthur Tykocinski afirma que o mais importante é começar o tratamento assim que perceber queda ou diminuição do volume de fios

Antes que esses dados comecem a assustar todo mundo, o especialista apresenta alternativas de tratamento, à base de medicamentos e o transplante folicular que recompõe os fios perdidos. Mas a prevenção, alerta, ainda é o melhor remédio. “O mais importante é começar o tratamento logo, o quanto antes. De preferência, assim que perceber queda ou diminuição do volume de fios no couro cabeludo”, explica.

Se os tratamentos estéticos de recuperação capilar são a bola da vez nos consultórios dermatológicos, melhor ainda seguir o apelo médico do dr. Arthur:  “se os antigos diziam ‘mente sã num corpo são’, o inverso também vale. Nosso ritmo de vida e a concorrência cada vez maior levam o homem a tentar superar os seus limites. Para piorar temos as mazelas das grandes cidades como trânsito, poluição e sedentarismo. Além disso, nosso pouco contato com a natureza nos isola numa rotina estressante e sem atividade física. Caminhamos pouco e dormimos mal – tudo isso nos desgasta mentalmente ainda mais. Buscar o equilíbrio é não apenas importante, mas vital. Criar um espaço harmônico de convivência entre mente e corpo é o ideal”. Palavra de especialista.

SAIBA MAIS

Origem da perda de fios de cabelo

Predisposição genética e fatores hormonais conjugados (cigarro, estresse, por exemplo), provocam a alopecia. O grande vilão é um hormônio masculino menos importante chamado DHT (di-hidro-testosterona), que causa o afinamento dos fios.

Estudos mostram o papel do estresse como “gatilho” na alopecia areata. Outro estudo aponta o stress psicológico induzindo ao catágeno dos cabelos e exacerbando o processo inflamatório.

Tratamento

Medicamentoso ou Transplante Folicular Coronal. O ideal é associar a restauração capilar (transplante capilar) ao tratamento clínico.
Recuperar a energia vital e o equilíbrio mente-corpo através de mudanças de comportamento e de práticas mais saudáveis no dia-a-dia são recomendáveis.

Tykocinski Medical Group
Rua Januário Miráglia, 181

www.cabelo.med.br

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